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Notícias & Informativos

Os Aplicativos na Gestão de Saúde e Qualidade de Vida

 


Geralmente, as principais resoluções e promessas para o ano novo são: cortar custos desnecessários, fazer mais atividades físicas e ter uma alimentação mais saudável. Ajuda para atingir tais metas não falta. O alcance crescente da Internet, a análise de big data e a disponibilidade cada vez maior de smartphones proporcionaram o aumento do acesso a ferramentas e informações mais sofisticadas.  Os números que movem essa indústria de aplicativos são animadores. Um estudo do portal Statistics, afirma que o mercado de saúde móvel deve atingir US$ 21 bilhões em todo o mundo em 2017. Em 2020, US$ 206 bilhões, impulsionados principalmente pelo mercado de saúde móvel e sem fio, foram movimentados. 

A aposta no tema é tão grande, que uma simples busca no Google com a palavra-chave “app saúde” traz 6,5 milhões de resultados. Somente nas lojas da Apple e do GooglePlay há milhares de aplicativos relacionados à saúde disponíveis, oferecendo desde a prevenção de doenças até a consulta médica e monitoramento avançados. Em 2017, pesquisas revelaram mais de 170 mil apps de saúde só na Apple. Mas, muitos deles têm vida curta. Segundo sites especializados, a cada um aplicativo que nasce, outros 20 morrem esquecidos pelos consumidores que não aprovaram a funcionalidade, o jeito de se comunicar através de notificações sonoras enviadas o tempo todo, ou mesmo pelo temor com a falta de confiança sobre o uso das informações compartilhadas. 

A maioria dos aplicativos e serviços online relacionados à saúde se concentra na prevenção, com pacotes que buscam motivar e monitorar estilos de vida mais saudáveis, seja com a prática de exercícios ou com alimentação saudável. Vários dos aplicativos incorporam indicadores de movimento, permitindo o monitoramento da prática, seja para contar passos ou para calcular o batimento cardíaco numa maratona. É possível também monitorar a qualidade do sono. Outros tipos de aplicativos de saúde ajudam com medicamentos, monitoramento domiciliar de condições médicas e compartilhamento de informações, que podem ajudar com o diagnóstico, oferecer orientação e assistência. 

Um exemplo que foi recentemente implantado na Marsh, e que já é muito utilizado pelos RHs, é o benefício Gympass que por meio do aplicativo possibilita a consulta de academias nas proximidades, horários e tipos de aulas. Desde a implantação a quantidade de pessoas que frequentam academias aumentou consideravelmente na empresa.

Os apps também causam uma reviravolta na saúde mental. Um deles, o Peak, premiado pelo Google como um dos melhores para Android em 2016, foi projetado para estimular melhorias na memória, raciocínio numérico e verbal. Já o app Wizard foi criado por pesquisadores da Universidade de Cambridge interessados em saber se o game poderia, de alguma forma, ajudar no tratamento de pessoas diagnosticadas com esquizofrenia. 

Existem aplicativos até mesmo para ajudar no recrutamento para testes clínicos, como o MPOWER. Desde o seu lançamento, em 2015, mais de 10 mil pessoas usaram o app para participar do estudo sobre a doença de Parkinson. O aplicativo ajuda os pesquisadores a compreender melhor a doença de Parkinson, usando o giroscópio e outros recursos do iPhone para medir a destreza, o equilíbrio, o modo de andar e a memória. Com tais detalhes, os pesquisadores entendem melhor os fatores que influenciam os sintomas, como o sono, a atividade física e o estado de ânimo, e podem se concentrar em como ajudar melhor tais pacientes.

Uma questão muito importante neste ambiente de interação é a segurança da informação. Em março desde ano, o Idec divulgou dados da pesquisa inédita sobre aplicativos de celular usados para agendamento de consultas médicas. O levantamento avaliou como é feito o tratamento dos dados de usuários de seis plataformas entre as mais populares no país (Doctoralia, BoaConsulta, Docway, Dokter, Doutor Já e Saúde Já) e constatou riscos às informações dos consumidores. Para o Idec, por tratarem de dados sensíveis dos usuários, é necessário que haja uma maior preocupação com relação à segurança da informação. A preocupação do Idec é a mesma dos diversos órgãos reguladores do setor em todo o mundo. Por isso, vale a pena conferir as credenciais dos aplicativos e rastreadores antes de começar a usá-los.

Os RHs de algumas empresas também têm obtido resultados significativos ao criarem seus próprios aplicativos. O Mercer Match, da Mercer, é um exemplo de app que utiliza a técnica gamification (jogos) para mapeamento dos conhecimentos e comportamentos dos profissionais e assim conseguir analisar perfis de forma mais exata. O mais comum nas empresas é criar um app para empoderar as pessoas para que elas façam autogestão de sua saúde. Em alguns modelos, para utilizar a ferramenta o colaborador baixa o app mediante login e senha, no qual preenche um questionário detalhado sobre aspectos relacionados à sua saúde e qualidade de vida, com o compartilhamento de resultados de exames, índices de pressão arterial, diabetes e colesterol, entre outras informações. A partir daí, a plataforma gera uma avaliação da saúde do colaborador e mostra sugestões do que ele pode fazer para melhorar, utilizando os benefícios oferecidos pela organização em campanhas de engajamento para gestão de saúde e qualidade de vida.