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Absenteísmo: É Preciso Investir em Política de Prevenção e Buscar um Trabalho Estratégico Focado nas Causas do Problema

 


O controle do absenteísmo é, atualmente, um dos maiores desafios para as empresas em função dos impactos financeiros que ele produz. Segundo levantamento realizado em 2015 pelo IBGE, em parceria com o Ministério da Saúde, mais de R$ 10 bilhões são gastos anualmente pelas companhias com despesas geradas por funcionários ausentes e as principais causas das faltas ao trabalho são os resfriados e gripes, além de dores nas costas e no pescoço. Aos custos associados a absenteísmo se incluem perda de produtividade; aumento do custo com horas extras; impacto nos custos do plano médico e FAP (fator acidentário de prevenção); e perda de negócios.

Um estudo mais recente feito pela Mercer Marsh Benefícios em 2016 com uma empresa do segmento automobilístico, para entender o impacto das principais causas de absenteísmo no segmento, demonstrou que os afastamentos relacionados a problemas no ombro, geraram, em 12 meses, um impacto de R$ 2,5 milhões em dias perdidos de trabalho e R$8,3 milhões no sinistro médico.

Em outro levantamento realizado em parceria com o Instituto HERO (Health Enhancement Research Organization), e apresentado ao mercado em 2016, demonstrou que as empresas no Brasil ainda não possuem um controle eficiente sobre o absenteísmo. Apenas 33% das participantes possuem indicadores de absenteísmo; 17% desenvolvem ações preventivas; e 24% integram as informações de absenteísmo com sinistro médico.

Diante dessa realidade, as empresas que conseguem realizar uma boa administração da saúde dos trabalhadores ganham em termos de produtividade e economia dos negócios. É preciso investir em política de prevenção e buscar um trabalho estratégico focado nas causas do problema para assim alcançar resultados eficazes. Para o controle de absenteísmo é necessário que a empresa faça a avaliação das causas de afastamento dos seus colaboradores e gere dados estatísticos que demonstrem a ausência gerada por doença decorrente do trabalho ou não, e com isso, consiga estabelecer um programa de gestão preventiva do absenteísmo. Este programa para ser efetivo deve conter:

•         Um sistema que integre as informações relacionadas ao absenteísmo a outras fontes de dados de saúde, permitindo um mapeamento mais abrangente do impacto gerado pela ausência do funcionário.

•         A participação da alta direção, gerência e supervisão na análise dos indicadores de absenteísmo com o objetivo que eles entendam a dimensão do impacto financeiro gerado pelo absenteísmo, ajudem na multiplicação das informações recebidas para o restante da organização e auxiliem na fiscalização de eventuais desvios.

•         Por fim, a criação de ações preventivas que permitam atuar sobre as principais causas de afastamento. Estas ações envolvem: palestras, treinamentos, diálogos de saúde na área de trabalho, programas de saúde com foco nas patologias identificadas, veiculação de material educativo, entre outros.

O absenteísmo continuará sendo umas das grandes preocupações das organizações, afinal não existe uma solução simples e rápida para erradicá-lo, mas com um programa de gestão preventiva estruturado as empresas poderão ter bons resultados.