Estudo de Percepção do Risco Cibernético
Como a tecnologia pode expor o setor da saúde aos riscos cibernéticos?
Organizações do setor de saúde estão entre as mais suscetíveis a ciberataques. Isso é devido a manterem uma grande quantidade de dados de pacientes mesmo que seus riscos de exposição não estejam restritos a perda desses dados.
O Estudo de Percepção do Risco Cibernético na América Latina 2019, em uma parceria da Marsh com a Microsoft, revela que, apesar de as novas tecnologias auxiliarem o setor com a melhoria no cuidado e segurança dos pacientes e a própria experiência de cuidados com a saúde, o uso crescente delas cria novos focos de exposição a riscos e pontos de vulnerabilidade.

Inteligência artificial, internet das coisas (IoT), prontuário eletrônico, armazenagem de dados de saúde e telemedicina, dispositivos móveis e aplicativos são alguns exemplos das novas tecnologias. Os ciberataques podem provocar nelas o acesso ou desativação de sistemas decisivos, dispositivos médicos, redes, hardware e dados.
Além disso, a dependência da tecnologia por parte de fornecedores, pagantes e comerciantes do setor de saúde, tais como os planos de saúde, estão mais suscetíveis a possíveis fraudes e também impactos operacionais fundamentais que possam resultar em perdas consideráveis de receita, gastos, responsabilidade e danos a reputação.
Ataques cibernéticos no Brasil, por exemplo, que impactaram sistemas computacionais e operacionais em hospitais, fizeram com que atendimentos e tratamentos fossem cancelados por vários dias.
A entrada da LGPD afetará severamente a indústria de saúde, pois requer uma série de medidas quanto à manipulação de dados e, consequentemente, na eventualidade de um incidente.
O conjunto de análises da Marsh pode ajudar as organizações da área da saúde a compreender e quantificar seu nível de exposição cibernética e a avaliar suas necessidades específicas de seguros.