As 100 maiores perdas da indústria de hidrocarboneto
Confira a 26ª edição do relatório As 100 maiores perdas da indústria de hidrocarboneto da Marsh. A publicação resume as 100 maiores perdas de Property da indústria de extração, transporte e processamento de hidrocarbonetos entre 1974 e 2019. Isso nos permite olhar para a história da indústria, identificar as questões principais e tendências das grandes perdas e entender se o setor está fazendo progressos.
Perdas
Os últimos dois anos foram turbulentos. Oito perdas entre 2018 e 2019 estavam entre as 50 maiores perdas da energia de todos os tempos. Quatro das mais recentes estão entre as 20 maiores de todos os tempos.
Desde 1988-89 (quando ocorreram seis das maiores perdas de energia de todos os tempos - incluindo a Piper Alpha), um período de dois anos não tinha uma concentração tão alta de grandes perdas.
Número de perdas entre as 20 maiores | ||||||||
6 | ||||||||
4 | ||||||||
3 | ||||||||
2 | ||||||||
1 | 1 | 1 | 1 | 1 | ||||
1988-89 | 1998-99 | 2000-01 | 2004-05 | 2008-09 | 2010-11 | 2014-15 | 2016-18 | 2018-19 |
Tempo |
As maiores perdas de 2018-19 foram menos numerosas e severas que nos 30 anos anteriores.
1988-1989 | 2018-2019 | ||
Loss Value (US$m)* | Localização | Loss Value (US$m)* | Localização |
2,088 | Piper Alpha, North Sea, UK | 800 | Jiangsu, China |
1,615 | Pasadena, Texas, US | 750 | Philadelphia, US |
957 | Gulf of Mexico, US | 650 | Wisconsin, US |
811 | Campos Basin, Brazil | 600 | Limbe, Cameroon |
737 | Nevada, US | ||
708 | Louisiana, US, US | ||
* Com base em 31 de dezembro de 2019 |
Causa da perda
A diminuição dos padrões de risco em algumas áreas nos últimos 12 anos pode ser um fator. Por exemplo, nossas pesquisas descobriram que os padrões de engenharia nas refinarias caíram durante esse período e que as plantas de processamento de gás e os terminais/centros de distribuição sofreram uma deterioração geral na qualidade do risco nos últimos 12 anos.
Também descobrimos que plantas com mais de 30 anos têm muito mais chances de sofrer perdas, sugerindo que o setor precisa examinar mais de perto os riscos de refinarias e plantas petroquímicas mais antigas.
A causa da perda tende a variar dependendo da idade de uma planta, constatou a Liberty Specialty Markets, um colaborador deste relatório. Nos primeiros 10 anos de operação de uma planta, a maioria das perdas é causada por falhas relacionadas às operações.
À medida que a experiência em operações da fábrica se desenvolve, o número de perdas diminui, até que ela envelheça e ocorra um aumento acentuado na frequência e na magnitude das perdas em plantas com mais de 30 anos de existência. Nas plantas com mais de 30 anos, as falhas relacionadas à integridade mecânica são responsáveis por 65% das perdas.
Aprendendo com os erros
As recomendações sobre riscos para a indústria de energia mais comuns da Marsh nos últimos anos (sistemas de trabalho, inspeção e à prova de fogo) foram os problemas apontados entre os maiores em 1988-89 – reforçando a visão de que a indústria não aprendeu com os erros do passado.
Durante o incidente da Piper Alpha em 1988, a maior perda de danos materiais do setor de todos os tempos, houve deficiências em todas as três áreas dos sistemas de trabalho (que incluem permissão, gerenciamento de mudanças e transferência de turnos).
Da mesma forma, as maiores perdas em 1988-89 e 2018-19 vêm dos fatores planos de resposta emergenciais (ERPs) e proteção contra incêndio.
Quatro fatores-chave que impedem o aprendizado com as perdas:
- Distância: Inconscientemente, as partes se sentem menos afetadas pelos eventos que aconteceram há muito tempo.
- Cultura: Dificuldade para implantar as lições de forma efetiva.
- Falta de visão periférica: Não perceber a relevância das lições.
- Tempo: Lições são aprendidas, mas esquecidas ou as soluções não são robustas o suficiente.
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