A sua Estratégia de Risco está Acompanhando a Revolução do Varejo?

Com a chegada de tecnologias e a mudança de comportamento do consumidor, a indústria de Atacado & Varejo passou a investir cada vez mais em multicanais de vendas e comunicação, que precisam estar integrados para oferecer uma experiência diferenciada ao consumidor – o Omnichannel. Mas não é somente o comportamento do consumidor que tem impactado a indústria. Os novos entrantes, que aumentaram a concorrência e tornaram a corrida pela inovação tecnológica mais acirrada, também é outra variável que está reconfigurando o setor. Um exemplo disto é a migração do Varejo para o “Atacarejo”, que está gerando lucros às redes e o surgimento de novas marcas especializadas neste segmento. Este é o cenário. A indústria de Atacado & Varejo está passando por uma revolução.

E neste ambiente com uma gama de oportunidades, também há uma série de desafios, como a integração dos estoques físicos ao e-commerce, o aumento da demanda por agilidade das cadeias de distribuição e a necessidade de tornar a experiência nas lojas mais atrativa. Até porque as projeções indicam que 2019 será o ano de retomada do varejo. Embalado pela sensível melhora do setor no ano passado, segundo dados da Serasa Experian, a atividade no comércio varejista encerrou o ano passado com crescimento de 6,8%. Bem acima do resultado de 2017, quando o setor avançou apenas 1,1%. O bom desempenho veio de segmentos mais atrelados ao crédito, como móveis, eletroeletrônicos e informática. Já hipermercados, alimentos e bebidas ainda amargam queda de 2,5%, material de construção de 4,1% e vestuário, calçados e acessórios de 0,9%.

No segmento de varejo, três mudanças significativas atraem novos investidores: e-commerce, lojas de bairro e atacarejo. Se observa cada dia mais a redução do espaço físico das lojas. No setor supermercadista e nas lojas de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, por exemplo, as pequenas lojas se proliferam nos bairros na mesma velocidade em que as megalojas são significativamente reduzidas. Uma mudança significativa na perspectiva de riscos, principalmente no que diz respeito a estoques, roubos e transporte de mercadorias.

Já as lojas de atacado supermercadista passaram a atender famílias sem a obrigatoriedade do título de sócio, num movimento iniciado em grandes redes. Dados da Nielsen, que audita o setor, revelam que os pontos de vendas de atacarejo registram um volume de consumidores 50% maior em 2018.
No mundo digital, o e-commerce continua expandindo, principalmente no segmento de alimentos, bebidas e vestuário. Dados recentes do Google mostraram que até 2021 o comércio eletrônico dobrará sua participação no varejo brasileiro e crescer em média 12,4% ao ano nos próximos três anos.

Com todos esses indicadores e projeções positivas fica uma pergunta: Qual é o contexto das ameaças cibernéticas, interrupção de negócios na cadeia de suprimentos, riscos ambientais e o desafio de talentos para a indústria de Atacado & Varejo? Para responder a esta questão, elencamos seis insights importantes:

1.    Para se prevenir de ataques de hackers, é importante ter uma estratégia de Gestão de Riscos estruturada a partir da análise das principais fragilidades e recomendações, além da colocação do Seguro de Risco Cibernético, que pode minimizar os impactos dos ataques cibernéticos.

2.    Uma estratégia completa e abrangente de Gerenciamento de Riscos também pode ajudar as empresas a abordar e mitigar os problemas de contaminação de alimentos de forma preventiva.

3.    Com o Seguro Garantia, que pode ser usado tanto na esfera administrativa quanto na judicial, substituindo depósitos ou bens penhorados já existentes ou obrigações futuras, também se encontra a melhor solução para liberar o fluxo de caixa da empresa e conseguir investir o capital, que antes estava congelado.

4.    Para mitigar e transferir estes riscos, que ganham força com o aumento do poder do consumidor, é imprescindível avaliar suas apólices de Seguro de Responsabilidade Civil.

5.    No escopo ambiental, a grande diversidade de operações e a ampla variedade de produtos nas prateleiras do Atacado & Varejo pode levar a exposições ambientais que muitas vezes não são endereçadas. Para navegar com mais tranquilidade por este cenário, é necessário identificar e avaliar os potenciais riscos ambientais e fazer a colocação da apólice correta do Seguro de Responsabilidade Civil Ambiental.

6.    Danos a terceiros é outra ameaça. O grande volume de pessoas circulando nas lojas criou um ambiente de grande exposição aos riscos de Responsabilidade Civil. Para mitigar e transferir estes riscos, é importante avaliar se suas apólices de Seguro de Responsabilidade Civil estão realmente protegendo sua empresa.

Além dos seis insights acima, outro alerta é sobre a interrupção de negócios. Este setor está exposto aos riscos de interrupção de negócios, principalmente quando o impacto ocorre em seus Centros de Distribuições. Para se prevenir, a orientação é sempre analisar os possíveis cenários de parada nas operações e traçar estratégias para mitigação destes impactos operacionais e financeiros. Tudo isso com o apoio de especialistas em consultoria de continuidade de negócios e cobertura de Lucros Cessantes.

No varejo, em suas mais variadas configurações (e-commerce, lojas de bairro, tradicional ou atacarejo) e segmentos (alimentos, bebidas, vestuário e eletrônicos), mitigue os riscos e proteja sempre toda a sua cadeia de valor.