III Benchmark de Gestão de Riscos da América Latina
As empresas latino-americanas estão avançando significativamente em capitalizar as oportunidades de crescimento, sustentabilidade e resiliência, que estão diretamente relacionadas à estratégia de gestão de riscos das corporações. Entretanto, mais de 50% delas ainda não está se movendo em relação aos riscos emergentes, como o cibernético, de reputação e relacionados às mudanças tecnológicas.
O III Benchmark de Gestão de Riscos da América Latina, publicado pela Marsh Risk Consulting feito em parceria com o RIMS (The Risk and Insurance Management Society), aporta algumas descobertas chaves, como:
• 40% das organizações na América Latina contam com um nível de maturidade médio em gestão de riscos, mas com um claro e determinado avanço na busca por resiliência organizacional.
• Brasil e México são os países mais avançados. Por setor, Instituições Financeiras, Mineração e Energia são os que mais estão se beneficiando ao integrar a gestão de riscos em sua estratégia de negócios.
• Os principais desafios para a sua implementação efetiva estão na cultura e valores da organização (51%), a visão de que a gestão de riscos é um tema obrigatório e não estratégico (46%) e a falta de conhecimentos chave sobre sua importância e o valor que aporta (46%).
• 75% das empresas consideram os riscos regulatório e cibernético como os mais urgentes em curto prazo, entretanto, 50% ainda não estão analisando e avaliando o seu risco cibernético.
• 35% afirmam não valorizar as oportunidades de gestão de riscos e dentro das que valorizam, somente 40% contam com metodologias formais para aproveitá-las.
Gerardo Herrera, Líder Regional da Marsh Risk Consulting, compartilhou sua visão a respeito do tema: “Em um mundo cada vez mais complexo e interconectado, uma das chaves para capturar oportunidades está em nossa capacidade de antecipação. Uma gestão de riscos inovadora e integrada à estratégia do negócio, não apenas cria valor para a organização, como também permite transformar seus riscos em vantagens competitivas reais e sustentáveis”.