Soluções de Gestão de Riscos e Seguros para Proteger Acionistas, Investidores e Financiadores de Projetos de Energia
Nada pode ser mais catastrófico do que um país não ter produção de energia suficiente para suportar o seu crescimento. Não é por menos que no Brasil, estudos indicam que é necessário dobrar os investimentos em infraestrutura nos próximos 25 anos para superar deficiências e fortalecer o crescimento da produtividade. Para fazer frente a essa demanda, no final de 2018, o governo brasileiro aprovou o Plano Decenal de Expansão de Energia 2027 (PDE 2027) Nele, os estudos apontam que a energia necessária para movimentar a economia crescerá, em média, 2,3% ao ano. No total, a expansão necessária do setor energético demandará R$ 1,8 trilhão em investimentos no período decenal, distribuídos da seguinte forma: 21,6% no setor elétrico, 76,1% no setor de petróleo e gás natural e 2,3% no setor de biocombustíveis.
Atrair investidores para projetos de energia é uma das prioridades para o novo governo. Segundo dados de um estudo do Itaú BBA, em janeiro de 2019, os projetos de infraestrutura já contratados ou já preparados têm um potencial de investimento de R$ 339 bilhões nos próximos anos. Do total, R$ 291,6 bilhões devem se concentrar em cinco anos. O setor de energia elétrica tem o maior pedaço: R$ 202 bilhões deverão ser investidos em novas usinas geradoras e linhas de transmissão.
É unanime a necessidade de mais investimentos para alavancar o crescimento do país. O investimento médio em infraestrutura entre 2011 e 2016 representou 2,2 do PIB do Brasil, bem abaixo da taxa de 4,4% por ano, tida como referência para atender, em 25 anos, às necessidades de universalização de serviços com requisitos mínimos de qualidade, segundo relatório da Oliver Wyman chamado Infraestrutura: Regras e Incentivos - Série Panorama Brasil. Em energia, o percentual médio chegou a 0,7% no período analisado, 54% abaixo do considerado ideal para modernizar o segmento, calculado em 1,1% do PIB. Em transporte é preciso investimento de 2%, telecomunicações de 0,7% e saneamento de 0,4%.
No Brasil se investiu muito pouco nos últimos 20 anos e a infraestrutura instalada hoje é deficitária. Para chegar aonde precisamos chegar, o país tem de dobrar esse investimento para entregar a população brasileira uma infraestrutura urbana e social de qualidade. Para conseguir avançar nesse objetivo, um ponto importante é criar mecanismos para financiabilidade dos projetos, além da certeza de que esses ativos estão protegidos. O ponto de partida para um projeto de sucesso é o entendimento adequado dos riscos gerenciáveis e não gerenciáveis inerentes a cada projeto, bem como dos mecanismos de mitigação de riscos disponíveis no mercado segurador. Ter transparência é peça chave para dar segurança ao investidor de que o projeto, principalmente de longo prazo, será concluído, mesmo com eventuais imprevistos.
Em toda cadeia do setor de energia (geração, transmissão, distribuição ou comercialização – ou uma combinação de mais de um deles) é imprescindível aportar soluções em identificação e transferência de riscos, auxiliando o investidor na criação de um programa de gestão de riscos e seguros que proteja o capital dos acionistas, investidores e financiadores. Também será necessário avaliar novos instrumentos de garantias para os contratos de financiamento, principalmente na fase “pré- completion”, em substituição as cartas de fiança bancárias que possuem custos elevados e comprometem o limite de credito das empresas. O Seguro Garantia Completion Bond, se apresenta como uma das opções disponíveis e, quando contratado adequadamente, protegerá os financiadores dos riscos da não conclusão do empreendimento, objeto do contrato de financiamento.

Fonte: http://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/Documents/PDE%202027_aprovado_OFICIAL.pdf