A tecnologia e o setor de serviços
É inconcebível pensarmos que o avanço tecnológico não alcançará (e rapidamente) todos os setores da economia. Incluindo obviamente, o setor de serviços. E mais especificamente, a atividade securitária.
Até onde o conhecimento técnico pode ser substituído? Quanto tempo irá durar a preferência pelo atendimento personalíssimo?
É certo que as “Insurtechs” têm apresentado soluções e agilidade. É a tecnologia trabalhando a favor do consumidor.
Mas também é evidente que, em se tratando do mercado segurador (e muitos outros do setor de serviços), deve haver uma padronização completa do processo para que haja sucesso nesse novo modelo.
O que as empresas nacionais podem esperar dessa nova forma de contratação de seguros?
Para que a padronização seja possível, os riscos devem ser previstos em sua plenitude. As atividades devem ser equivalentes e sem grandes variações. O comportamento que envolve a operação deve ser previsível, inclusive quando há alterações nessas atitudes.
Fica claro portanto, que a eventual inviabilidade de se padronizar qualquer um dos elementos que compõe o processo de contratação de uma apólice de seguro (análise do risco, proposta, apólice e sinistro), dificulta uma solução única, integrada, simples e ágil. É o conhecimento técnico se sobrepondo à corrida contemporânea tecnológica, pela especificidade do processo.
As empresas continuarão com suas particularidades das mais diferentes formas e efeitos e, cumpre-nos manter a habilidade, conhecimento e preparo para continuarmos prestando o melhor serviço aos nossos clientes, apresentando o diagnóstico correto e a solução perfeita.
E óbvio, trabalhando com a tecnologia!