CATIVAS: A BASE DE UmA ESTRATéGIA DE FINANCIAMENTO DE RISCOS

1. Entendendo o Crescimento Constante das Cativas

Depois de 20 anos de crescimento persistente, fica claro que o atrativo do sistema de Cativas provém de uma série de benefícios. À medida que as organizações entendem que o risco amadurece, suas estratégias de gerenciamento de riscos se tornam mais sofisticadas, aumentando a probabilidade de formação ou expansão do uso de Cativas. A estrutura de Cativas fornece flexibilidade para ajustar a estratégia de retenção do risco em resposta aos ciclos de mercado ou mudanças nas exposições, como resultado de crescimento acelerado, de fusões ou aquisições. Isso posiciona a Cativa como a ferramenta principal dos Risk Managers para abordar os riscos tradicionais de danos patrimoniais e responsabilidade civil, assim como os riscos a empregados e aos clientes.

2. A Extensão a novas Geografias e Indústrias

Considerações regulatórias e tributárias que alimentam a formação de Cativas offshore há décadas têm sido reduzidas ou eliminadas, criando um ambiente diferente para os recém-chegados. Historicamente, a maioria das Cativas era composta por companhias matrizes da América do Norte e Europa, mas, ao longo dos últimos três anos, temos visto um aumento no interesse em geografias emergentes como a América Latina. Enquanto domicílios tradicionais mantiveram um grande número de Cativas e volume de prêmios, em 2016, continuou o crescimento de domicílios novos nos Estados Unidos e no exterior. As Cativas são bem conhecidas por sua utilização em certas indústrias; porém, o aumento da complexidade do risco e o ritmo dos riscos emergentes levaram outras indústrias a adotar ou expandir seu uso de Cativas, conforme observado no tamanho do prêmio.

3. Flexibilidade na Estrutura das Cativas

As Cativas vêm em muitas formas e tamanhos e proporcionam às companhias uma enorme flexibilidade em termos de como estruturam o financiamento do risco. Enquanto estruturas únicas seguem dominando, veículos de propósito especiais são populares entre os bancos e as seguradoras. Também temos visto uma mudança no tamanho das Cativas. Tradicionalmente, as Cativas extragrandes - que geravam mais de US$20 milhões em prêmios anualmente e em sua maioria compostas por empresas FTSE 100 ou Fortune 500, dominavam a paisagem. Atualmente, pequenas cativas representam quase 44% das seguradoras de Cativas, frente aos 24% de 2012. E enquanto 51% do prêmio bruto gerado por Cativas permanecem em veículos offshore, cativas onshore representam 58% do total mundial.

4. Recomendações

Os atuais proprietários de Cativas devem desafiar o status quo, avaliando como seus negócios e estratégias de gerenciamento de riscos mudaram desde a formação das Cativas. Faça perguntas como "A Cativa está alinhada com a aceleração de nossos objetivos corporativos? Como meus pares estão utilizando Cativas para alguns riscos?" Para organizações considerando formação de Cativas, é importante ter uma visão recente. Organizações de todos os tamanhos e indústrias estão se beneficiando das Cativas de novas formas, incluindo o suporte às unidades de negócios mediante a criação de um centro de benefício e a redução da volatilidade do fluxo de riscos insuficientes ou não segurados.